O ESPIRITISMO E O RACISMO ESTRUTURAL


Elias Inácio de Moraes

Um membro de um dos grupos de estudo via WhatsApp dos quais participo postou neste final de semana a seguinte questão: Como explicar que Kardec, mesmo após o lançamento do Livro dos Espíritos em 1857, tenha se revelado escravocrata na Revista Espírita em (abril) 1862? Verifiquei pelo seu perfil que é um rapaz negro e imaginei a sua surpresa ante a abordagem que Kardec fez ali sobre a “perfectibilidade da raça negra”. Poucos dias antes já me haviam questionado a respeito de ideias racistas em um diálogo que Kardec entabulou com o espírito São Luís, e que consta da Revista Espírita de junho de 1859, a propósito da morte de Pai César, um líder da comunidade negra estadunidense, evocado em uma reunião da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Ministrando cursos a respeito da obra de Kardec há quarenta anos, não é a primeira vez que me deparo com esse tipo de indagação mais que justa, o que leva a uma questão importante: existe, mesmo, racismo na obra de Kardec? Como, assim, se há tantos trechos em que ele se mostrara árduo defensor de uma igualdade incondicional entre todos os seres humanos? Também os espíritos não assumem posição clara contra a escravidão e qualquer outra forma de discriminação, preconceito ou exploração de um ser humano por outro ser humano?
Para esclarecer essa aparente contradição é preciso, primeiramente, reafirmar que não, Kardec não era racista, e sempre reafirmou uma igualdade incondicional entre todos os seres humanos, independente de gênero, cor, credo, ou qualquer outro fator. Se existem trechos em sua obra que levantam essa dúvida, isso deve-se a algumas teorias científicas da época, que caíram por terra diante de novos conceitos que surgiram posteriormente, como os de etnia, racismo e racismo estrutural.
O conceito de raça foi utilizado pelas sociedades escravistas entre os séculos XVI e XIX como forma de justificar biologicamente a opressão exercida sobre outros povos, adotando como fator de distinção a cor da pele, já que eles, os escravocratas, eram brancos e mantinham como escravos povos de pele escura, considerados “selvagens” e “ignorantes”. Esse conceito, apresentado sob roupagem científica, foi logo assimilado pelo mundo ocidental, transformando-se, ao longo do tempo, em senso comum.
Com o surgimento e a consolidação da Antropologia enquanto área de estudos, constatou-se que as diferenças eram apenas de natureza cultural e tecnológica. Mesmo a alegada superioridade de inteligência era apenas uma ilusão; um homem branco e ultracivilizado colocado em meio a uma sociedade cuja cultura lhe fosse inteiramente desconhecida era tão incapaz de se situar dentro dela quanto um indígena colocado de repente em um ambiente informatizado. Em seu habitat, cada ser humano é soberano e mostra-se mais inteligente e capaz do que seu visitante estrangeiro. E mesmo as diferenças tecnológicas mostraram-se um argumento frágil, uma vez que é o progresso tecnológico que está colocando em risco a vida no planeta, o que sugere a existência de uma ação inteligente envolvida na decisão de conviver com o ambiente de maneira harmoniosa.
Mais recentemente o mapeamento do genoma humano demonstrou que nem mesmo no nível dos genes existe qualquer diferença entre uma pessoa da pele preta, branca, amarela ou vermelha, ou entre pessoas nascidas da miscigenação entre membros de diferentes agrupamentos humanos. A genética demonstrou que somos uma espécie única, com uma riquíssima variedade de cores de pele e nada mais. Nossas diferentes sociedades, com suas culturas, suas tradições, se constituem diferentes etnias, sem nenhum elemento que sustente a ideia de diferentes raças.
Desde então o uso do termo “raça” tem caído em desuso, sobretudo nas discussões de conteúdo social, adotando-se o conceito de “etnia” para referir-se às diferenças culturais, que em nada justificam qualquer ideia de supremacia de um grupo social em relação aos demais. Sob o ponto de vista espírita, em particular, não há nenhum elemento que justifique qualquer diferenciação de natureza moral ou intelectual. Somos apenas espíritos em aprendizado na Terra, qualquer que seja a sociedade onde venhamos a nos inserir pelos mecanismos da reencarnação.
Quanto ao significado de racismo, este termo refere-se à crença, explícita ou não, em qualquer forma de distinção entre os seres humanos com base no antigo conceito de raça, sobretudo quando se leva em conta a cor da pele ou a origem étnica. Como somos herdeiros de uma sociedade escravocrata, são muito comuns no nosso meio crenças que distinguem as pessoas com base nesse pressuposto histórico. Uma amiga narrou sua experiência em uma casa espírita quando estudavam o tópico “sucessão e aperfeiçoamento das raças” em O Livro dos Espíritos; uma moça negra questionou a coordenadora se não havia um componente de racismo embutido na ideia de que existem raças menos perfeitas se extinguindo e dando surgimento a raças mais perfeitas. Qual seria a mais perfeita? Qual estaria fadada à extinção? Usando o argumento de São Luís na Revista Espírita a coordenadora, que era branca, deixou entender que a "raça" branca seria superior e que a negra estaria em extinção. Alguma dúvida quanto ao racismo contido nessa afirmação?
Dessas crenças introjetadas na mentalidade social é que surge o racismo estrutural, que se refere ao modo como a sociedade se organiza mediante a validação dessas formas de diferenciação e de discriminação. Com o passar do tempo tudo fica tão “natural” que ninguém percebe que há um componente de racismo implícito nas relações sociais e no modo como se estrutura a vida em sociedade. Não se discute por que a maioria das pessoas pobres é constituída de negros ou de afrodescendentes, e por que no centro espírita são poucas as pessoas negras; por que são raríssimas as mulheres loiras trabalhando como domésticas, que é um serviço onde a maioria esmagadora é negra. Um exemplo atual de como o racismo estrutural se manifesta é o fato de uma pessoa julgar violenta a reação de um manifestante negro que quebra uma vidraça quando começa a fugir das bombas de gás lacrimogênio, dos cassetetes e das balas de borracha dos policiais. Os policiais são vistos como quem “faz o seu serviço”, e não como quem age de maneira violenta, mesmo quando agride seres humanos, enquanto o manifestante negro é visto como violento por quebrar a vidraça de uma loja, mesmo que não agrida nenhum ser humano. Nas palavras de um manifestante, o vidro da loja tem mais valor do que a vida do ser humano negro, que está sendo agredido por protestar pacificamente contra a opressão que o atinge cotidianamente.
Em 2006 a Federação Espírita Brasileira e as demais editoras que publicam a obra literária de Allan Kardec foram acionadas pelo Ministério Público da Bahia em virtude de 106 referências consideradas racistas ou preconceituosas nos textos kardequianos onde a ideia de “raça” alimentava o entendimento de que existem raças superiores e raças inferiores, e que as raças se sucedem mediante “aperfeiçoamento”, com a extinção gradativa daquelas consideradas “inferiores”. A essa crença foi dado o nome de darwinismo social. Mediante um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta – as editoras espíritas foram legalmente constrangidas a inserir em cada um desses 106 pontos uma “nota de esclarecimento alusiva aos trechos nos quais se pode vislumbrar eventual conteúdo discriminatório ou preconceituoso”. Desde então todas as editoras que publicam os livros de Allan Kardec remetem o leitor, através de notas de rodapé, a uma nota no final do livro onde explicam “o contexto histórico, cultural e social existente na metade do século XIX na Europa, época e local em que foram redigidos os referidos textos. Confirma-se assim a existência de racismo estrutural na obra kardequiana?”1
Por falta de conhecimento ou por um tratamento sacralizado dos textos é muito comum instrutores de cursos e comentaristas espíritas tratarem como “verdades” esses 11 trechos de O Livro dos Espíritos, 6 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, 8 de A Gênese e 81 outros espalhados nos demais livros de Allan Kardec sem contextualizarem histórica e socialmente as ideias neles contidas. Tanto Kardec quanto os espíritos e os médiuns que lhes serviam de instrumento estavam inseridos em uma sociedade racista e preconceituosa, a Europa do século XIX, o que torna compreensível que lhes tenha escapado um ou outro elemento do racismo estrutural que marcava aquela época e aquela sociedade. É o caso da ideia de uma “raça adâmica”, branca e superior. Também a existência de povos selvagens” ou “primitivos” precisa ser melhor analisada, ou que raças inferiores” se extinguirão um dia, justificando a extinção dos povos indígenas. Não é que Kardec ou os espíritos tenham se manifestado racistas, mas são elementos de um racismo estrutural da época que precisam ser identificados e devidamente contextualizados no presente.
Por isso faz-se necessário que palestrantes e coordenadores de grupos de estudo aprendam a lidar com esses conceitos, até porque existem trechos de outros títulos da literatura espírita, como Brasil Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, escrito em 1938, que também têm sido associados a ideias racistas. Neste livro o autor parece sugerir uma espécie de anuência por parte de Jesus ao processo da escravidão ocorrida no Brasil, além de considerar a invasão portuguesa e o consequente extermínio das sociedades locais como uma ação necessária à consolidação da mensagem do Evangelho no mundo. O Brasil, último país do planeta a pôr fim à escravidão, apresenta ainda hoje elementos de racismo estrutural que precisam ser identificados e eliminados. Daí a importância de se estudar os textos espíritas com abertura mental e espírito crítico, sem tratar como “verdades” ou “revelações espirituais” elementos decorrentes do contexto social no qual foram produzidos. É o caso de aproveitar neles o objetivo ético/moral pretendido pelos autores, mas sem reafirmar os elementos de racismo estrutural, de vez que a letra mata, mas o espírito vivifica”.
Como o movimento espírita se constitui, segundo a pesquisa do IBGE, em uma elite econômica formada por 70% de pessoas brancas em um país de maioria negra, é sempre prudente atentar também para eventuais fatores que podem estar reproduzindo no interior das Casas Espíritas o racismo estrutural imperante na sociedade da qual ela faz parte. Pode ser que existam circunstâncias em que a ação, intencional ou despercebida, dos coordenadores, esteja contribuindo para reforçar uma ilusória condição de supremacia branca, o que pode ferir sentimentos de pessoas que estejam tentando abraçar os princípios do Espiritismo na sua feição emancipadora do espírito.2
Sobretudo, é fundamental dar voz às pessoas negras que porventura participem da Casa Espírita para que elas mesmas avaliem se há algum elemento a ser modificado no modo de funcionamento da instituição para que elas realmente desfrutem de uma situação de igualdade em relação às pessoas brancas. Assim agindo, estaremos criando as possibilidades para eliminar da nossa casa espírita os elementos de racismo estrutural que porventura subsistam, abrindo caminhos para o estabelecimento na Terra do Mundo de Regeneração de que falaram os espíritos na obra kardequiana mas, cujo estabelecimento, depende das atitudes de cada um de nós.

2Tão ricos e tão escolarizados? O perfil sociodemográfico dos espíritas no Brasil: https://www.nepo.unicamp.br/publicacoes/textos_nepo/textos_nepo_80.pdf

Comentários

  1. Interessante o artigo, sou negro sarara,meu pai era negro, meu avô, sou Espírita e nunca precisei fazer tais indagações, nem nunca presenciei na casa espírita que faço parte de atitudes racistas. Eu sempre trouxe comigo o filtro das coisas usuais em cada época, e sempre ficou muito bem entendido na minha ótica a referência a raça. Mas, é importante ressaltar e tratar este assunto ou quaisquer outros envolvendo as minorias de uma forma bastante inclusiva.

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    1. Meu pai era descendente de uma indígena com um mulato. Trago essa herança, da qual me orgulho, nos meus genes. Incomoda-me a baixa participação de pessoas negras nas casas espíritas, porque acho que isso sinaliza algum problema de racismo estrutural que não temos conseguido perceber. Precisamos conversar mais sobre isso. Obrigado por comentar.

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  2. A questão do contexto da época e do lugar em que a codificação espírita foi feita com certeza influenciam muito, e é algo normal e inevitável. Mas também acho que há o fato de se confundir a evolução espiritual com a evolução das raças, no conceito antigo. Espíritos mais antigos e mais desenvolvidos intelectualmente, como os vindos de Capela e outros mundos, se encarnaram majoritariamente entre os europeus, egípcios, palestinos, chineses e indianos, sendo que os povos nativos da África, América e Austrália eram espíritos terrestres mesmo, originários daqui, segundo as obras espíritas que tratam do assunto (o que também está aberto à discussão). Ainda, os espíritos exilados que reencarnaram na Europa foram os que menos obtiveram êxito em voltar aos seus mundos, sendo os egípcios os primeiros a conseguir o feito, o que explica o fato de o Egito ter tido uma civilização esplendorosa na Antiguidade e hoje ser um coadjuvante no mundo, enquanto os europeus desenvolveram tanto a tecnologia, mas, justamente por serem atrasados moralmente, ficaram por aqui e flagraram e exploraram o mundo todo. Então, a diferença está nos espíritos que encarnaram em cada raça, e não na biologia ou genética das raças. Hoje em dia as encarnações ocorrem de forma digamos global, com espíritos de alta inteligência encarnando em todas as raças. Ainda, quando as obras espíritas falam de evolução, sucessão e extinção de raças, tal afirmação não pode ser encarada do ponto de vista de raça ariana, negra, asiática, etc., pois a ciência comprovou que todos os seres humanos pertencem à uma mesma espécie e à uma mesma subespécie, o Homo sapiens sapiens. No entanto, já houveram outras espécies de seres humanos, como o Homo neanderthalensis, o Homo florensis, e mesmo outras raças ou subespécies de nossa espécie, como o Homo sapiens idaltu, essas sim inferiores, que evoluíram para a espécie e raça atuais e/ou foram extintas pela competição com o Homo sapiens sapiens. Kardec disse que sua obra não era perfeita e que sempre que a ciência contradisesse o que ele disse, era para seguirmos a ciência. O problema de muitos espíritas é encarar as Obras Básicas como os cristãos encaram a Bíblia, ou os muçulmanos encaram o Alcorão, como algo sagrado, intocável, perfeito, que pode ser revisto ou ampliado. O Espiritismo é ciência e filosofia, e não pode ser encarado como as outras religiões são. Além disso, o movimento espírita (não a doutrina espírita, mas o movimento) é muito conservador, reacionário, majoritariamente branco e classe média e alta, o que, na minha opinião, não combina com os ensinamentos cristãos, espiritualistas e espíritas.

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    1. É uma situação tão delicada, até para dizer que tipo espírito encarnou aonde é preciso atenção, você coloca que espíritos mais "desenvolvidos intelectualmente" se encarnaram na Europa, China, dentre outros, conforme sua citação acima, nativos americanos, australianos e africanos seriam os "espíritos da Terra" portanto em menor desenvolvimento intelectual? Não é o que observamos quando nos aproximamos do estudo destes povos, obviamente encontraremos traços de violência e barbaridade (exatamente como em europeus e os demais), mas também muita grandeza e elevação moral, outra questão que não pode ser esquecida é que o Egito fica no continente africano, não dá para separá-lo do resto da África.

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    2. Por que separamos o Egito do resto da África seria por não admitir que africanos tenham alcançado aquela condição cultural, social, etc... ???

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    3. Tenho profundo respeito pela contribuição de Emmanuel, que é para mim o principal exegeta do Espiritismo, mas penso que ele apresenta explicações (teorias) formuladas a partir - como ele mesmo afirma - de "tradições espirituais". Portanto, não há como submeter tais teorias ao princípio da testabilidade. Quando percebemos que as informações astronômicas a respeito de capela também não se sustentam, me permito indagar se não é uma teoria que deve ser questionada... Há outras explicações em jogo além da de Emmanuel, que talvez sejam mais pertinentes. Obrigado por comentar.

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    4. Eu disse mais desenvolvidos intelectualmente, mas não moralmente, por terem sido exilados de planetas que estavam para chegar no estágio de mundo de regeneração, enquanto a Terra era um mundo primitivo. Isto, claro, com base no que escrever Emmanuel e no livro Exilados de Capela. Mas quando falo disso, falo que é algo que está aberto ao debate. Não disse que concordo com essa tese, apenas que imagino que foi isso que Kardec quis dizer na codificação. Poderia haver um preconceito cultural para com os povos africanos, aborígenes e indígenas (sei que os Impérios Asteca e Inca, bem como os Maias, pra ficar em alguns exemplos, possuíam culturas e sistemas políticos de alta complexidade, muito maior que de muitos povos europeus da mesma época), mas não era um racismo pseudo-cientifico de racialismo, de dizer que certas raças são biológica e geneticamente inferiores.

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    5. E sei que o Egito fica na África, mas acho que me fiz entender, sem precisar ficar falando África Subsaariana, África Setentrional, etc... O norte da África faz parte do mundo conhecido pelos europeus há muito tempo, parte dela compunha o Império Romano, uma das maiores inimigas de Roma, Cartago, ali ficava, o Egito fez parte do referido império. O resto da África, a América, a Austrália, etc., foram conquistados, colonizados e explorados pelos europeus muito tempo depois.

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    6. Em relação à Emmanuel, acredito que o mesmo deve ter uma influência muito grande de seu passado Jesuíta. Tenho visto muitas críticas feitas à ele. Sérgio Aleixo, estudioso carioca tem feito críticas pesadas, mostrando algumas incoerências com a obra de Kardec e mesmo com os fatos. Algumas dessas críticas acho radicais e não levam, ao meu ver, em consideração o contexto em que as obras foram escritas. Mas não dá para deixar de levar em consideração aquelas que mostram que algumas teses de Emmanuel, com todo respeito devido, não se mostraram coerentes. Alma gêmea, data limite, habitantes em marte. Mas eu ainda acredito que na minha ignorância, eu não compreendo muita coisa. Forte abraço. Admiro muito seu blog.

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    7. Obrigado pelo comentário e pelo feedback Francisco. Reconheço em Emmanuel o que ele diz de si mesmo, um espírito que têm tido a coragem de enfrentar seu passado de equívocos servindo a causas nobres no Evangelho. Penso que o equívoco é de quem o coloca como um espírito transcendente, acima das condições humanas. Todos temos nossas contradições, nossas crenças, e não vejo nenhum problema em perceber que há algumas visões particulares do Emmanuel que podem ser objeto de questionamento, sem nenhuma necessidade de faltar com o respeito à grandeza do trabalho por ele realizado e à sabedoria contida na sua grande obra exegética do Evangelho, que é a coleção Fonte Viva. Sou admirador desse espírito nobre, e do trabalho por ele realizado através de outra alma grandiosa, que é Chico Xavier.

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    8. Bom dia, interessante isso que o senhor fala, sobre colocar entidades espirituais como um espírito transcendente. Atualmente, tenho pensado muito sobre isso. Muitas pessoas do movimento espírita tem a tendência de entender que a manifestação de espíritos é quase algo incontestável. Porém, espíritos são apenas pessoas desencarnadas e com suas contradições inerentes a seus processos evolutivos. Acredito que com Emmanuel a situação é semelhante. Tem seus méritos, que acredito serem relevantes, mas também tem questões ainda a serem buriladas. Forte abraço senhor Eias!

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  3. Texto eivado de falácias...
    Equipara-se a vã tentativa dos religiosos de usar a Hermenêutica e Exegese como desculpas para suas interpretações mirabolantes da Gibiblia...

    Da mesma forma os Kardecistas tentam justificar O RACISMO DECLARADO de seu fundador com argumentações falaciosas e pueris.

    KARDECISTAS???
    Em pleno seculo 21... NÃO EXISTEM!

    Não pode existir seguidores de alguem que DISCORDEM das ideias da personalidade que é seguida...

    Cristãos... Concordam com as ideias de Cristo.

    Budistas, seguem fielmente as palavras de Buda.

    Bolsonaristas concordam com as ideias de bolsonaro.

    E assim por diante...

    E os Kardecistas??? SÃO MEROS HIPÓCRITAS!!!

    Se dizem Kardecistas mas desafio qualquer um deles a concordarem com as ideias RACISTAS de Alan Kardec.

    Vejam o absurdo:

    https://www.facebook.com/photo?fbid=10224991761114251&set=a.4518957125019

    Simples assim

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  4. Olá pessoal, o link do TAC está errado no site. Segue o correto:

    http://www.mpgo.mp.br/portalweb/hp/41/docs/tac_-_mpf_-_bahia_-_textos_espiritas_-_preconceito_e_discriminacao.pdf

    Esse é um assunto que precisa ser discutido e refletido em todos os setores da sociedade e, principalmente, nos Centros Espírita, sempre levando em considerações os avanços que ocorrerão nas ciências sociais.

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