Existem "cidades espirituais"?

 

Elias Inácio de Moraes

São recorrentes, as polêmicas em torno da existência ou não de “cidades espirituais”, de que tratam vários textos mediúnicos. Enquanto muitos entendem que Chico Xavier e os Espíritos que atuaram com ele apresentam uma ampliação do entendimento trazido por Kardec a respeito do mundo espiritual, há quem considere que essas informações contrariam o que consta da codificação Kardequiana.

Mais repulsa causa ainda o assunto quando se considera que o uso do termo “colônias” aplicado ao mundo espiritual traz implícita uma validação da violência observada nos mais variados processos de colonização levados a efeito pela ganância dos países colonizadores.

Embora não haja na literatura kardequiana um estudo específico a esse respeito, uma análise das referências esparsas ao longo de sua obra nos possibilita inferir algo em torno do que Kardec pensava sobre o tema.

Em O Livro dos Espíritos Kardec abre a segunda parte ponderando que os espíritos, “povoam o universo fora do mundo material”. Ora, se eles “povoam” o universo, isso implica em alguma forma de organização social. Essa mesma ideia comparece também na questão 149, em que a resposta afirma que, com a morte, o espírito “volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente”.

Na questão 84 Kardec indaga se os espíritos constituem um “mundo à parte, fora daquele que vemos”. A resposta não dá margem a dúvidas: “Sim, o mundo dos Espíritos, ou das inteligências incorpóreas”. Esse mundo, conforme a resposta seguinte, é o principal na ordem das coisas, porque “preexiste e sobrevive a tudo”. O mundo material poderia até mesmo deixar de existir ou nunca ter existido, o que não alteraria a ordem das coisas, tal a independência entre um e outro. Entretanto, “um sobre o outro incessantemente reagem”.

Conforme as respostas alinhavadas por Kardec, os Espíritos “estão por toda parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos”. Entretanto esse “estar por toda parte” encontra restrições, de vez que “nem todos, porém, vão a toda parte, por isso que há regiões interditas aos menos adiantados”. O uso da palavra “região” merece destaque em se tratando desse assunto.

Os espíritos que ele categoriza como “imperfeitos (...) conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea e essa impressão é muitas vezes mais penosa do que a realidade”1. Mais tarde, no livro O Céu e o Inferno, Kardec apresenta o relato de um industrial chamado Letil, que morreu queimado em um acidente em sua fábrica e que, ainda no momento em que se comunicava através do médium, já bem depois da sua morte, sentia-se trêmulo, “como que sentindo o cheiro nauseante de carnes queimadas”. Apresenta também o relato de Joseph Maitre, que antes de reencarnar, ainda no estado de “erraticidade”, apresentava-se cego. “Era um espírito, sim, porém, cego”, diz ele.2

Esses relatos demonstram que Kardec admitia uma certa “materialidade” do chamado “mundo dos espíritos”. Embora não tenha teorizado especificamente sobre esse assunto, ele já havia constatado que os Espíritos se apresentam sempre “vestidos de túnicas, envoltos em largos panos, ou mesmo com os trajes que usavam em vida”.3 No seu “laboratório do mundo invisível”, em O Livro dos Médiuns, ele considera a mente e a vontade como atuantes sobre alguma forma de matéria espiritual, conforme apresentada por São Luiz. Essa espécie de matéria espiritual é referida como sendo “alguma coisa”, já que o próprio São Luiz o questiona: “Não sabes que o próprio perispírito é alguma coisa?”4

Entre os relatos de O Céu e o Inferno inclui-se o de Sanson, ex-membro da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que afirma que “o que eu vi (após sua morte) não tem nome na linguagem dos homens”, ao que Kardec comenta:

Os contos de fadas estão cheios de coisas absurdas, mas quem sabe se não contém, de alguma sorte e em parte, algo do que se passa no mundo dos Espíritos? A descrição do Sr. Sanson lembra como que um homem adormecido numa choupana, despertando em palácio esplêndido e rodeado de uma corte brilhante.”5 (itálico nosso)

Inclui-se também o relato do Sr. Cardon, médico enquanto viveu na Terra e que, após a sua desencarnação, “arrebatado por não sei que agente maravilhoso, vi os esplendores de um céu, desses que só em sonho podemos imaginar”. Quando fora do mundo material, os Espíritos estudam e procuram elevar-se mediante os “conselhos dos Espíritos mais elevados”.

É muito evidente a ideia de que os espíritos vivem em comunidades no mundo espiritual, e que se organizam segundo alguma lógica de estrutura social.

O fato é que Kardec deu mais atenção aos diversos planetas, que seriam mundos habitados pelos Espíritos dos diversos níveis evolutivos, que à ideia dos “mundos espirituais”. Isso fica evidente quando em O Livro dos Espíritos ele nos apresenta os “mundos transitórios” como “habitação temporária” para os espíritos “errantes”6, e quando, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, ele associa a afirmação de Jesus, “na casa de meu Pai há muitas moradas”, aos diversos mundos habitados, dando pouca importância aos “diversos estados da alma na erraticidade”7.

Ainda assim, Kardec se refere a algum tipo de “meio” em que o Espírito se encontra, ao “aspecto das coisas”, às sensações e às percepções que experimenta. Uma avaliação cuidadosa de toda a sua obra evidencia que ele admite que “o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no Espaço, sem limite algum designado”.

Mas também admite alguma “localidade” no sentido espacial, quando afirma que...

Em torno dos mundos adiantados abundam Espíritos superiores, como em torno dos atrasados pululam Espíritos inferiores. Cada globo tem, de alguma sorte, sua população própria de Espíritos encarnados e desencarnados, alimentada em sua maioria pela encarnação e desencarnação dos mesmos.”8

Desde O Livro dos Espíritos que ele considera que existem verdadeiras “sociedades espirituais”. Essas sociedades, em suas palavras, “constituem um mundo do qual o vosso é pálido reflexo9. Os Espíritos formam “grupos ou famílias, unidos pelos laços da simpatia e pelos fins a que visam”.

Os bons vão a toda parte e assim deve ser, para que possam influir sobre os maus. As regiões, porém, que os bons habitam estão interditadas aos Espíritos imperfeitos, a fim de que não as perturbem com suas paixões inferiores10.” (Grifo nosso)

É importante atentar para o sentido do verbo habitar, bem como para o uso do termo “esferas”, sem dúvida uma metáfora. A resposta fala em distinção entre as “esferas” onde se situam os espíritos inferiores e onde se situam os superiores11.

Em nota à questão 1012 de O Livro dos Espíritos, Kardec contesta a visão materializada que algumas pessoas fazem das informações trazidas pelos espíritos.

A localização absoluta das regiões das penas e das recompensas só na imaginação do homem existe. Provém da sua tendência a materializar e circunscrever as coisas, cuja essência infinita não lhe é possível compreender”.

Mas ele também reconhece a existência de “mundos” em que “o avarento vê ouro que lhe não é dado possuir; o devasso, orgias em que não pode tomar parte”. Esses “mundos” a que ele se refere não são planetas, ou os “diversos mundos habitados”. Os espíritos imperfeitos “acham-se num meio que só imperfeitamente lhes permite sondar o futuro”. É o mundo para onde o espírito vai após a morte:

Ao justo, nenhum temor inspira a morte, porque, com a fé, tem ele a certeza do futuro. A esperança fá-lo contar com uma vida melhor; e a caridade, a cuja lei obedece, lhe dá a segurança de que, no mundo para onde terá de ir, nenhum ser encontrará cujo olhar lhe seja de temer”.12 (Grifo nosso)

Portanto, não há como negar que haja, na obra de Kardec, referências à existência de sociedades espirituais, organizações sociais no “mundo dos Espíritos”, conforme as condições dos Espíritos que as compõem. É possível observar também que essas referências vão se apresentando cada vez mais estruturadas ao longo do tempo, ao ponto de, em 1865, ele destacar em itálico no seu próprio texto que

O mundo espiritual tem esplendores por toda parte, harmonias e sensações que os Espíritos inferiores, submetidos à influência da matéria, não entreveem sequer, e que somente são acessíveis aos Espíritos purificados.13

Não há como compreender a existência de seres inteligentes que interagem entre si, que se entreajudam, estudam, se agrupam, formam “famílias pelos laços espirituais” as quais se “perpetuam no mundo dos espíritos”14, sem que estabeleça alguma forma de organização social, algum modo de articulação entre os seus membros, algum tipo de convívio social com características de uma comunidade.

Ademais, a teoria apresentada no estudo sobre o “laboratório do mundo invisível” oferece base para afirmar que nesse “mundo espiritual” é inevitável que os espíritos “criem” elementos de identidade conforme a sua conveniência; que os espíritos menos esclarecidos realizem suas criações mentais de modo involuntário, pela ação do seu pensamento15. E não há razões para insistir em que essa “criação” se limite a vestuários e objetos de apresentação pessoal, como apontado por Kardec; com certeza, deve incluir obras de beleza e arte, nos seus mais variados aspectos, embora com outro tipo de “matéria”, que “existe em estados que ignorais. Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que nenhuma impressão vos cause aos sentidos. Contudo, é sempre matéria. Para vós, porém, não o seria”.16

O que Chico Xavier faz, com a ajuda das entidades cuja presença ele sente, é procurar detalhar a realidade desse possível mundo espiritual para além desses elementos fornecidos por Allan Kardec tomando como base a literatura já existente a esse respeito. Ele toma, por exemplo, a expressão “nosso lar” e alguns elementos da obra de George Owen e os desenvolve no livro que leva esse título, imprimindo muito mais detalhes e uma aplicação muito mais rica dos princípios espíritas apresentados por Kardec como não se vê no texto original. A adaptação que ele apresenta de um trecho específico da narrativa de Owen no livro Libertação é muito mais bem estruturada e muito mais envolvente que a narrativa original contida em A Vida Além do Véu.

Não se pode desconsiderar que também a médium Yvone Pereira informa que desde o ano de 1926 já mantinha contato com espíritos de suicidas, os quais lhe relataram zonas de sofrimento no mundo espiritual e ambientes espirituais os mais diversos, incluindo “torres de vigia”, “casas delicadas” e até mesmo “departamentos”, como narrado no seu livro Memórias de um Suicida.

Antes deles, no início do século XX, o sacerdote anglicano britânico George Vale Owen já havia publicado quatro livros a respeito da “vida além do véu”, nos quais ele apresenta o mundo espiritual como a “terra aperfeiçoada”, onde não faltam colinas, rios, casas que vibram como se tivessem vida, e até mesmo carruagens puxadas por cavalos comandados telepaticamente. Esses orbes, segundo o que ele apresenta, “são criações de material celeste” ou ainda, “manifestações e resultado da energia da vida espiritual”17.

Mas não se pode ignorar que o Reverendo Owen integra uma corrente de influências muito mais antiga, que inclui Jesus afirmando que “há muitas moradas na casa de meu pai”, o apóstolo Paulo com sua visão do “terceiro céu”18 ou o apóstolo João com suas visões apocalípticas, lembrando visões celestiais. Talvez isso justifique a presença de visão semelhante na obra de Andrew Jackson Davis, médium estadunidense pré-Kardequiano, que descreve uma casa luminosa e brilhante para onde sua mãe iria após a sua morte19. Também ele faz referência a diferentes “esferas”, ambientes onde os espíritos convivem atraídos pela simpatia.

Essa visão materializada de mundo espiritual está presente também na obra literária de Emanuel Swedenborg, outro médium pré-kardequiano que se refere a sociedades celestes e ambientes espirituais por ele “vistos” como “átrios” ou “esferas” onde morariam “espíritos angélicos”, lugares “paradisíacos que excedem toda ideia da imaginação”.20 Esses Espíritos, em uma de suas visões, formaram um “candelabro com lâmpadas e flores” entre várias outras “belas e representativas”.

Não há como negar que essa perspectiva é parte da nossa tradição judaico-cristã, e pode ser percebida na visão do “mundo das ideias”, de Platão, como também no céu e no inferno de Dante Alighieri; bem como nas visões fantásticas dos profetas israelitas e na morada dos deuses do panteão greco-romano.

O fato é que Kardec não atribuiu importância a essa questão, ainda que estivesse presente no relato de alguns médiuns. De Swedemborg ele comenta a superficialidade das ideias, marcadas pelas crenças religiosas vigentes, e a visão de “anjos”, que o próprio Swedemborg, em contato mediúnico relatado na Revista Espírita, teria confessado tratar-se de equívoco seu durante sua vida na Terra.

Mas não há como negar que essa visão atende ao critério da universalidade proposto por Kardec, de vez que se acha presente nas informações obtidas por médiuns até mesmo anteriores a ele, de diferentes nacionalidades, sem nenhuma ligação entre si. Mesmo no meio científico, nas pesquisas médicas envolvendo Experiências de Quase Morte, alguns relatos de pacientes dão conta de terem cotemplado “ambientes espirituais”, jardins, santuários, que também sugerem alguma forma de estrutura no mundo espiritual. Nessas semelhanças não há como negar o sentido de universalidade.

Atualmente, até mesmo a arte cinematográfica já a admite, às vezes melhor retratada que em muitos livros de autoria espírita. É o caso dos filmes Amor Além da Vida e Os Outros

. Vê-se, pois, que o consenso a esse respeito já começa a extrapolar o meio espírita e a atingir a sociedade como um todo.

A questão que se apresenta então é a de compreender quais os limites devem ser observados ao se levar em conta essas diferentes narrativas.

Desde O Livro dos Médiuns já sabemos que os ditados que um médium obtém, “embora procedendo de Espíritos diferentes, trazem, quanto à forma e ao colorido, o cunho que lhe é pessoal”.21 Jacobson Trovão, estudando o processo da psicofonia, chama a atenção para o fato de que a comunicação mediúnica resulta sempre de uma junção da ideia do espírito comunicante com as ideias do médium que lhe empresta o sentido22. Acrescente-se a isso a visão compartilhada de mundo do grupo em que essas comunicações acontecem.

Isso explica por quê as descrições dos ambientes espirituais apresentadas pelos médiuns são tão divergentes entre si, futurista em Chico Xavier, medieval em Yvonne Pereira, terrenal em George Owen, e transcendental em Andrew Jackson Davis e Emanuel Swedenborg, para ficar apenas nestes. Vale aqui a observação de Kant, que nos aconselha não acatar nenhuma delas isoladamente, mas não desprezar o valor de todas consideradas em conjunto.23

Um modo mais prudente de se abordar esse tipo de assunto seria tratar a informação espírita do mesmo modo que a ciência trata as conclusões científicas como um conhecimento provisório, a ser confirmado ou refutado por novas informações que vão surgindo. Isso significa abrir mão do conceito de verdade absoluta e abraçar uma visão mais moderna de verdade, como um conceito dinâmico, que se amplia conforme aumenta a quantidade dos observadores.

De qualquer modo, é preciso convir que essas informações vêm ao encontro do entendimento de Kardec quando afirmava que...

a missão do Espiritismo consiste precisamente em nos esclarecer acerca desse futuro, em fazer com que, até certo ponto, o toquemos com o dedo e o penetremos com o olhar, não mais pelo raciocínio somente, porém, pelos fatos. Graças às comunicações espíritas, não se trata mais de uma simples presunção, de uma probabilidade sobre a qual cada um conjeture à vontade, que os poetas embelezem com suas ficções, ou cumulem de enganadoras imagens alegóricas. É a realidade que nos aparece, pois que são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm descrever a situação em que se acham, relatar o que fazem, facultando-nos assistir, por assim dizer, a todas as peripécias da nova vida que lá vivem e mostrando-nos, por esse meio, a sorte inevitável que nos está reservada, de acordo com os nossos méritos e deméritos”.24 (Grifo nosso)

É de se deduzir ainda que a complexidade e a diversidade no mundo dos espíritos deve ser ainda maior que a que se verifica no mundo dos encarnados. Se aqui podemos observar uma infinidade de costumes, culturas as mais diversas, quão mais diverso e complexo não deve ser esse mundo espiritual? Se aqui nossa criatividade produz inúmeras diferenciações, modos de relacionamento, formas de apresentação pessoal, no mundo espiritual isso deve ser ainda mais rico e pujante, de vez que toda a criação tem com base a mente e sua capacidade de operar plasticamente sobre a matéria “etérea e sutil” de que se compõe o universo, nesses diversos estados da matéria que estamos “longe de imaginar”.

Essa conclusão se acha em perfeita consonância com as observações registradas por Kardec, a mais clara de todas elas contida na Revista Espírita de setembro de 1859, onde ele transcreve uma comunicação obtida por dois médiuns dos Estados Unidos e publicada por um juiz de direito, na qual o espírito de Voltaire relata seu estado de perturbação, quando julgava ser material o mundo espiritual em que se encontrava, tal a “materialidade” de tudo o que via. “Em seguida – relata Voltaire e transcreve Kardec – foi-me permitido lançar os olhos sobre as maravilhosas construções que serviam de habitação aos espíritos e, com efeito, pareceram-me surpreendentes”.

A considerar as conclusões a que tem chegado a Física a respeito das propriedades da matéria, onde o átomo perdeu o seu status de partícula, cedendo lugar a uma nova visão baseada nos quanta, ou pacotes de energia, talvez até mesmo a nossa visão de “mundo material” tenha que ser revista. A valerem as conclusões do físico indiano Amit Goswami a respeito da relação entre matéria, energia e consciência, talvez tenhamos que nos perguntar se mesmo o nosso “mundo material” não seria também uma espécie de criação mental inconsciente, se não estamos, de fato, inseridos em um universo de configurações, onde até mesmo o que chamamos de matéria pode não ser tão “material” como imaginamos.

Talvez devamos nos perguntar se todas as nossas criações, casas, carros, celulares e naves espaciais, não poderiam ser alguma forma de criação mental, realizadas através de mãos ou máquinas que mais não são que conglomerados energéticos sob nosso comando enquanto espíritos – ou consciências, nos termos adotados pelo físico indiano25. Nessa linha de raciocínio, talvez venhamos a concluir que, embora ainda necessário aos nossos sentidos, mesmo o mundo material que conhecemos pode não ser mais que uma imensa construção mental coletiva, tanto quanto nesse possível mundo espiritual, uma enorme “ilusão” socialmente construída e socialmente vivida.

1 Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ. Questão 101.

2 Kardec, Allan. O Céu e o Inferno. Ambas as citações constam da Segunda Parte, cap. 8.

3 Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns. Ed. FEB item, Rio de Janeiro/RJ item. 126

4 Idem, item 128.

5 Kardec, Allan. O Céu e o Inferno. Citação contida no item II do capítulo II da 2ª. parte.

6 Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Ed. FEB questão 234.

7 Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Ed. FEB, cap.3 item 2.

8 Kardec, Allan. O Céu e o Inferno, Ed. FEB, cap. 2 da parte I.

9 Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ, questão nº 278.

10 Idem, questão 279.

11 Idem, questão 303.

12 Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ, questão 941.

13 Kardec, Allan. O Céu e o Inferno, Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ, no item 6 do cap. III da primeira parte.

14 Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ, itens 8 e 9 do cap. XIV.

15 Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns, Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ, vide todo o cap. VIII.

16 Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ, questão nº 22.

17 Owen, George V. A Vida Além do Véu, livro 2 - Os Altos Planos do Céu, informação datada de 15/11/1913.

18 Bíblia de Jerusalém, 2ª Carta aos Coríntios, 12:4.

19 Davis, Andrew J. The Great Harmonia, Ed. Própria, 1850-1861. Também citado por John DeSalvo em seu livro sobre o médium, por ele referido como “The First American Prophet and Clairvoyant”.

20 Swedemborg, Emanuel. Os Arcanos Celestes. Ed. Soc. Religiosa Nova Jerusalém, Rio de Janeiro/RJ, p.540.

21 Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns, Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ, item 225.

22 Trovão, Jacobson S. A Psicofonia na Obra de André Luiz, Ed. Feego – Goiânia/GO, 1ª. Ed. 2011. Comparar com O Livro dos Médiuns, itens 180 em diante, a respeito dos médiuns psicógrafos.

23 Kant, Immanuel. Escritos pré-críticos, pag. 188. UNESP, São Paulo/SP, 2005.

24 Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ, comentário à questão 148.

25 Goswami, Amit. O Universo autoconsciente: Como a consciência cria o mundo material. Ed. Aleph, São Paulo/SP, 2007.


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