Elias Inácio de Moraes
Senhor Jesus,
Mais uma vez, neste
Natal, prevalecerá o egoísmo de poucos em detrimento de muitos, em que pese as
migalhas da nossa fartura que distribuímos àqueles mesmos a quem negamos ontem o
mínimo à subsistência.
Ainda neste Natal, Senhor,
a guerra avassaladora se faz presente, mostrando o quanto os interesses
econômicos dos poderosos se sobrepõem até mesmo ao direito básico à vida por
parte dos indefesos.
Se algo podemos rogar-te
neste Natal, Senhor, é que nos ajude a tornarmo-nos menos egoístas e mais
solidários, a compreender que não teremos o direito de ser felizes enquanto houver
uma lágrima de sofrimento sendo derramada sobre a Terra, a não descansarmos enquanto nosso humilde planeta não tiver se transformado no Reino dos Céus a cuja construção nos convidaste.
E que no ano
vindouro, Senhor, como forma de manifestarmos nossa gratidão pela imensidão do
que temos recebido todos os dias da tua misericórdia infinita, nós consigamos pensar
mais nos outros que em nós mesmos, cuidar do bem estar coletivo mais do que do
nosso próprio, e tomar sempre a defesa do fraco contra o forte, do oprimido
contra o opressor, do pobre contra o daqueles que o exploram, acumulando
para si além do que lhes é necessário.
Que neste Natal,
Senhor Jesus, nossa casa se assemelhe ao estábulo singelo onde viestes ter
entre nós há dois mil anos, entre cânticos e orações, sob a assistência dos
Espíritos de Luz, para que possamos ouvir no âmago de nossas almas a mensagem
inesquecível: “Glória a Deus nas alturas, Paz na Terra, boa vontade para com os
homens”.
Que assim seja.
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