O Capitalismo 4.0 e o Mundo de Regeneração


Elias Inácio de Moraes
No Fórum Mundial de Davos deste ano discutiu-se o impacto que as novas tecnologias, como a robotização e a Inteligência Artificial (IA), estão tendo sobre o mercado de trabalho. Em muitas empresas uma grande parte do trabalho já está sendo feita por computadores ou por equipamentos computadorizados. Os empresários perceberam que robôs não se cansam, não se distraem, não exigem férias, praticamente não apresentam falhas e ainda custam muito menos que um operário humano, possibilitando maiores lucros para suas empresas.
O que se tem ignorado, entretanto, é que essas mudanças, pouco a pouco, estão criando as grandes levas de desempregados e fazendo aumentar a quantidade de pedintes nas ruas, de flanelinhas, de pessoas vendendo água e bugigangas nos sinaleiros das grandes metrópoles, ou morrendo em meio à violência e ao caos que se estabelece nas periferias onde o tráfico de drogas recruta jovens sem trabalho, atraídos pelo brilho do consumismo fácil.
No Fórum os grandes empresários solicitaram aos governos dos diversos países que se comprometessem em recapacitar esses milhões e milhões de trabalhadores demitidos e em solucionar o problema desses outros milhões de jovens sem perspectiva de emprego, lavando as mãos para os problemas cujas causas eles atribuem a um ente surreal que eles chamam de “desenvolvimento tecnológico”. Como se desenvolvimento tecnológico não fosse também uma decisão humana, neste caso, objetivando o lucro em vez dos interesses coletivos.
Um estudo realizado pelo Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações, da Universidade de Brasília, estima que, somente no Brasil, os robôs e sistemas de IA poderão substituir 54% das vagas formais de trabalho até 2026. Algumas atividades de criação e relacionamento, até então restritas aos humanos, já começam a ser realizadas com muito melhores resultados por sistemas inteligentes, agravando ainda mais a situação.
Este assunto já preocupava Kardec na época da codificação, quando o desemprego, embora eventual, já assumia as feições de um problema social grave. Daí ele comentar:
Não  basta se diga ao homem que lhe corre o  dever de trabalhar. É preciso  que  aquele que tem de prover à sua existência por meio do trabalho encontre em que se ocupar, o  que nem sempre acontece. Quando se generaliza, a suspensão  do trabalho  assume as  proporções de um flagelo, qual a miséria.[1]
Especialistas das áreas de ciências econômicas esclarecem que estamos entrando na quarta era da Revolução Industrial, que tem sido chamada de Capitalismo 4.0, e que se caracteriza pela total automação das linhas de produção e pelo uso em larga escala dos sistemas baseados em Inteligência Artificial, reduzindo o uso de mão de obra humana.
Alguns idealistas chegaram a acreditar que essas mudanças trariam como benefício o aumento do tempo livre das pessoas, possibilitando-lhes atividades voltadas para o intelecto, para as artes, para o desenvolvimento espiritual, entretanto, o modo como elas estão ocorrendo deixa claro que o objetivo tem sido apenas aumentar os lucros das empresas, o que faz sentido, quando o foco do sistema capitalista é garantir rentabilidade ao capital.
A questão que se coloca, portanto, é: terá o capitalismo interesse em prover qualidade de vida para todas as pessoas em detrimento do seu foco na lucratividade das operações? O que fazer com essa multidão de pessoas que dia a dia perde suas vagas no mercado de trabalho e passa a integrar o enorme contingente de desempregados que não encontram meios de prover a sua existência e a da sua família?
Países com maior tradição socialista, como Finlândia, Suíça e Noruega, tentam encontrar alternativas dentro do próprio sistema capitalista, como a Renda Mínima Universal, que seria uma garantia mínima para todas as famílias, possibilitando a sobrevivência do mercado, sem o qual as empresas também não sobreviverão. Teria razão Karl Marx quando anteviu que as contradições internas do capitalismo seriam o germe da sua destruição?
Teria razão Léon Denis que via o futuro constituído de uma sociedade comunal baseada na solidariedade, onde o bem estar social estivesse colocado acima do interesse de lucro dos empresários? Teria razão Joanna de Angelis ao incluir Karl Marx entre os “homens e mulheres audaciosos” que estão revolucionando os conceitos e costumes ajudando a conduzir o homem “ao encontro de Deus e das suas Leis”?[2]
Os espíritos afirmam que estamos caminhando para estabelecer na Terra um ambiente semelhante ao descrito no livro Nosso Lar, de André Luiz, onde tudo pertence a todos, sem a existência de ricos e pobres, sem propriedade privada, voltado para o crescimento espiritual.[3] Seria a consolidação, numa versão infinitamente melhorada, da Casa do Caminho, a primeira experiência de vida comunal baseada nos princípios norteadores do Evangelho de Jesus.
Léon Denis definiu o socialismo como sendo “o estudo, a pesquisa e a aplicação de leis e meios suscetíveis de melhorar a situação material, intelectual e moral da humanidade.”
Nessas condições são numerosas as nuances, as variedades de opiniões, de sistemas, desde o Socialismo Cristão até o Comunismo, e todo o homem cuidadoso com a sorte de seus semelhantes pode se dizer socialista, quaisquer que sejam suas predileções.[4]
Herculano Pires entende que foram os ideais cristãos que, excluído o seu viés revolucionário, inspiraram Marx no que há de melhor dos ideais do comunismo. Em seu livro O Reino ele apresenta o que seria a “construção de um mundo novo” a partir do Espiritismo e do Evangelho. O conteúdo do livro traz o que seria necessário, de acordo com os ensinamentos de Jesus, para o “estabelecimento do Reino de Deus na Terra.”[5]
Em que pese as resistências que se observam por todos os lados, até mesmo no meio espírita, não resta dúvida de que as transformações pelas quais passa o planeta visam preparar o ambiente social para o que os espíritos consideraram como sendo o advento do Mundo de Regeneração, caracterizado por uma sociedade civilizada, que é
aquela onde exista menos egoísmo, menos cobiça e menos orgulho; onde os hábitos sejam mais intelectuais e morais do que materiais; onde a inteligência se puder desenvolver com maior liberdade; onde haja mais bondade, boa-fé, benevolência e generosidade recíprocas; onde menos enraizados se mostrem os preconceitos de casta e de nascimento (...) onde exista menor número de desgraçados; enfim, onde todo homem de boa vontade esteja certo de lhe não faltar o necessário.[6]
Uma sociedade nesses moldes não tem como ser edificada sobre o objetivo do lucro e da acumulação de riquezas, que são os pilares do capitalismo. Não há espaço, em um mundo de regeneração, para a exploração do trabalho de um ser humano por outro ser humano, sob o olhar indiferente dos demais. E nem para a utilização desenfreada dos recursos da natureza sem levar em conta os danos causados ao meio ambiente e à sociedade como um todo.
Não há como edificar o Mundo de Regeneração sobre um sistema econômico baseado no egoísmo, que promove uma elevadíssima concentração de riqueza e de renda, onde 1% das pessoas detém a mesma riqueza que os outros 99% e onde metade da população mundial é obrigada a disputar entre si os míseros 5% a ela destinado pelos controladores do capital.[7]
Os espíritos afirmam que nossa missão, enquanto encarnados, é atuar por todos os meios diretos e materiais no sentido de melhorar as nossas instituições, sobretudo aquelas que entretém e excitam o nosso egoísmo.[8] Até porque, segundo Léon Denis,
O Socialismo, qualquer que seja a opinião que dele se faça, que se o aprove ou que se o condene, tem perseguido seu caminho a despeito das resistências e se tornou uma força com a qual é preciso contar. Ele tem para si o futuro; ele triunfará, talvez, sob formas bem diferentes daquelas sob as quais é concebido hoje e sua obra será pacífica ou sangrenta, conforme o princípio, a ideia mestra que a inspirará.
Em vez de aguardar por uma transformação inevitável e violenta, como prevista por Karl Marx, quando a multidão revoltada promoveria a tomada dos meios de produção e instauraria à força uma sociedade comunal, melhor será nos anteciparmos em favor da paz, promovendo estudos e reflexões a esse respeito nas nossas Casas Espíritas. Poderemos, deste modo, identificar e apoiar as iniciativas da sociedade que de fato propõem relações mais amorosas, equitativas e solidárias, melhor distribuição da riqueza coletivamente produzida, acesso coletivo aos recursos gerados pelo progresso e melhores condições de vida para todos.
A construção do mundo de regeneração é um processo lento, mas com uma direção definida, apesar das eventuais idas e vindas. Seu fundamento é o espírito de solidariedade baseado no amor ao próximo como a si mesmo. Este é o grande objetivo a ser alcançado durante este Terceiro Milênio, materializando na Terra o Reino dos Céus, trabalho que começou há 2.000 anos sob a égide de Jesus e que conta com a adesão de cada um de nós.



[1] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, questão 685-a. Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ.
[2] Franco, Divaldo P. Dias Gloriosos, pelo espírito Joanna de Angelis, cap. 1. Ed. Alvorada, Salvador/BA.
[3] Vide cap. 4 a 6 em Atos dos Apóstolos, na Bíblia Sagrada, e o livro Nosso Lar da Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ.
[4] Denis, Léon. Socialismo e Espiritismo, cap. I. Ed. O Clarim, Ribeirão Preto/SP.
[5] Pires, J.Herculano. O Reino. Ed. Paideia, São Paulo/SP.
[6] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, questão 793. Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ.
[7] Conforme relatório da OXFAM apresentado no Fórum Mundial de Davos em 2018.
[8] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, questões 573 e 914. Ed. FEB, Rio de Janeiro/RJ.

Comentários

  1. Querido Elias.... textos assim alegram meu coração! Seres ainda imperfeitos (mas perfectíveis) não podem criar um sistema perfeito, logo o capitalismo é qualquer coisa na infância de um novo sistema que há de vir... Ver esperança na atual desesperança é nosso maior desafio... “pessimismo da razão, otimismo da vontade” conforme o aforismo de Gramsci.... tenho esperança que os ideais cristãos logo se façam luz no nosso mundo, não criticar o que temos aí é não se atentar ao semelhante e sabemos que "fora da caridade não há salvação". E nunca a frase "Fascistas não passarão" fez tanto sentido para mim, pois, ao mundo de regeneração, ao menos, não passarão mesmo...

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    1. Passarão, sim, Adriana!!!... (Kkkkk) Mas como serão minoria, terão que aprender com a maioria. (Kkkkkkk)... Já estamos quase lá. Arrisco dizer que já somos maioria e que é apenas questão de tempo para conseguirmos um nível de consciência que não mais permita retrocessos como os que estão sendo propostos. Muito obrigado pelo comentário. Um grande abraço.

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  2. nao tenho o otimismo de vocês. Minha percepção do texto é até desanimadora. Enquanto lia , só pensava o quão imensurável é o desafio das mudanças. a gente deveria, economicamente, está debatendo essas questões na sociedade. pensando em crescimento zero. em utilização sustentavel de consumo e tecnologia, mas somos obrigados a dispensar enorme energia com coisas tolas como ideologia de gênero ...há muito o q fazer..

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    1. Concordo com você, Bruno. Já temos pessoas sofrendo com o desemprego. Algumas experimentando fome, falta de moradia, sem contar saúde, e outros itens essenciais.

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  3. O texto é excelente! Por natureza, eu vejo as coisas sempre pelo lado bom. Nasci na década de 50. Na juventude, Vivi o início, no meu entender, a Era de Aquarius. Quer dizer: sou um otimista. Nem tanto. Prefiro só conta com a vitória quando o juiz apita o final do jogo. Um pouco São Tomé. Dito isso, observei a geração de 80, 90 e de 200 para cá, e vejo que se uma parte da minha geração continua acreditando que a partir de nossa geração a vida é de "Paz e Amor, a outra parte, da geração, depois dessas eleições (2018), tiraram o véu, e mostraram todo o conservadorismo, do Sec X, XI e XII - Época das inquisições - contidos nos corações deles. Por isso não acredito que estamos iniciando o tempo da regeneração, humana. Acredito sim, que aqui na terra estamos parados no tempo. Se uma geração vem e consegue algum progresso humano(espiritual) a próxima geração vem e destrói, e voltamos a estaca zero. De qualquer maneira o seu texto é uma ótima leitura de cabeceira. Salvo Engano.
    Obs: Não tenho o dom da escrita apenas expus minha opinião. Em nenhum momento quis desmerecer seu texto.

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  4. Muito obrigado por comentar. Interessante sua observação quanto às idas e vindas do "progresso" humano.

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  5. Para mim é notório que principalmente nos últimos 50 anos houve um progresso muito grande. A consolidação dos direitos civis, a franca diminuição da pobreza, a redução do machismo, etc. Tais ondas progressistas se não fossem contidas certamente romperiam com o status quo vigente, do patriarcado, do supremacismo étnico, do grande capital. Por isso, as forças regressivas atuam com tanto vigor. Se sentem desesperadas, se não derrotarem o progresso, o seu mundo de privilégios absurdos não mais será possível. Nisso o fascismo surge com muita força. Nos EUA (potência altamente decadente), em países europeus e agora com muita força no Brasil.
    O meio ambiente dá demonstrações claras que esse modelo de produção baseada em um consumismo irracional e desenfreado não tem mais como se sustentar. Os mares estão cada vez mais poluídos, os aquíferos cada vez mais secos por causa do desmatamento, o aquecimento global é um fato. O rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho mostra que o capital é muito voraz com o lucro e passa literalmente por cima do meio ambiente e de centenas de vidas humanas. A exploração da mineração pelo capital pode tornar as águas brasileiras totalmente poluídas. Esse sistema se esgotou.
    A questão é a encruzilhada que nos encontramos. Esse sistema está morto, mas o novo ainda está (na minha míope e humilde visão) longe de nascer. Essa transição será muito traumática e pesada, não descartando nem mesmo conflitos bélicos de dimensões globais.
    Gostaria de encontrar visões mais otimistas a curto e médio prazo, mas não consigo encontrá-las.

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    1. Muito obrigado por suas lúcidas ponderações, Francisco. Compartilho do seu modo de ver e inclusive dos seus receios. Confesso que temo que talvez seja pedido mais de nós em testemunhos de fidelidade aos princípios superiores do Evangelho do que eu mesmo até então imaginava. Um grande abraço.

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    2. Abraço Elias. Seu blog é de profunda sensatez!

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    3. Oi Francisco! Concordo plenamente que a curto e médio prazo o cenário mundial é bastante preocupante pelas questões que citou. Mas venho fazendo o exercício de focar mais no longo prazo e uma palestra que me ajudou bastante e ser mais otimista foi esta:
      https://www.ted.com/talks/peter_diamandis_abundance_is_our_future?language=pt-br
      Espero que te ajude também!

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  6. Muito bom o texto! Também acredito que o Capitalismo já está morto, qual uma árvore que já perdeu as raízes, apodreceu completamente mas ainda não caiu. E certamente que esta dominação da produção pelas máquinas apenas acelerará o seu ruir. Após tantas tragédias que estamos vivendo por conta deste sistema e ainda outras que virão, a humanidade finalmente será obrigada a reinventar não só seu papel neste planeta, como também sua relação com ele. O progresso da humanidade é cíclico, caótico e cheio de altos e baixos. Mas se ampliarmos bem a nossa visão extrapolando os anos, as décadas e a nossa própria existência, conseguimos ver que ele é sempre inclinado para cima.

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    1. Pois é! A meu ver ele está dando um trabalho danado pra morrer!!! Desde o final do século XIX que se prevê o fim do capitalismo, mas sempre encontram uma maneira de reavivá-lo. Espero que seja possível pelo menos um capitalismo mais socialmente responsável, já que uma sociedade mais solidária e comunal ainda parece distante. Um abraço.

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  7. É bom o texto, porém, tenho algumas ressalvas com relação ao que você diz sobre a Revolução 4.0, sou um cara progressista e trabalho na área de TI, quanto de benefícios houveram e trouxeram a Informática na era que está muito rápido e dinâmico as coisas? Quantas profissões se extinguem e nascem novas procurando profissionais mais capacitados? No surgimento da Doutrina ou um pouco antes Allan Kardec foi o mais capacitado para codificar enquanto outros se preocupavam somente em "gracejos", a substituição que você alega, que "troca a máquina por pessoas", quantos trabalhos que são desgastantes para o corpo humano, vê um cara comparado a "Chaplin" em Tempos Modernos apertando porcas e com o tempo isso pode acarretar um problema de articulação, já imaginaram, e ele pode estudar em consertar um robô com um só aperto, antes existia profissão de "datilógrafo" e agora quase todos tem acesso a computadores e smartphones, isso é democratizar a informação, Steve Jobs/Wozniak idealizaram o Apple I e II para democratizar a computação pessoal junto com o IBM/PC ao contrário da proposta ficar somente em empresas de grande porte...assim depois teve o McIntosh. O mundo muda constantemente e precisamos nos adaptar a essa mudança, quer um mundo de regeneração, não cabe somente "aos espíritos" esse dever pois é uma infantilidade mental, porém, contribuirmos com um simples jogar lixo no lixo, ou reciclar o lixo... coisas simples. Se traz lucros para empresas também podem evitar que um funcionário tenha problemas de saúde por um esforço repetitivo e essa substituição quem sabe traz uma mudança na vida dele e na qualidade de vida.

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    1. Obrigado por dialogar conosco, Thiago. Concordo com você em relação aos inúmeros ganhos que o avanço tecnológico nos tem proporcionado. A preocupação é quanto às mudanças que estão em vista, sem que tenhamos conseguido estabelecer um sistema social que priorize o ser humano; nosso sistema atual prioriza o capital e a lucratividade. As previsões são sombrias em relação à quantidade de pessoas desempregadas nos próximos anos em função da robotização das indústrias. Atualmente isso já preocupa as autoridades dos países cuja população é mais sensível às questões sociais. Não vejo por aqui, até o momento, nenhuma preocupação nesse sentido; ao contrário temos vista uma crítica às políticas de proteção do trabalhador. Estamos de acordo quanto aos benefícios; talvez precisemos ampliar o diálogo em relação aos riscos sociais. Muito obrigado.

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  8. Elias, rever este artigo é beber de água límpida e transparente. Mitigar de suas fontes trazidas aqui, enriquece. Sou de acreditar sempre que a inteligência e as ações positivas hão de impulsionar as pessoas no mundo a encontrarem saídas para tornar suas relações sociais, e dentro delas, as relações de produções menos exploradoras, com resultados mais humanizantes - sobretudo, aqueles que propugnaram os liberais, de que o progresso traria o bem estar. À luz do Evangelho, há de ser para todos, através das mudanças inrreversiveis das instituicoes civis e religiosas.

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